quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O que é Arte Modernista?


O conceito de arte moderna designa toda criatividade e produção artística que iniciou no fim do século XIX, e se estendeu até os anos de 1970. A arte modernista, segundo alguns estudiosos, “conversa” com todos os estilos dos demais movimentos artísticos, como forma de experimentar novas visões, porém no início do modernismo buscou uma negação a tudo que era anterior na arte.
A Arte moderna abrange o cubismo, o construtivismo, surrealismo, dadaísmo, suprematismo, neoplasticismo, futurismo, o expressionismo abstrato, o fauvismo, e a busca de várias referências afim de encontrar novidade, apesar da “colcha de retalhos” artística. Durante o advento da arte modernista, ocorreu o avanço da fotografia, que por sua vez libertou a pintura da obrigatoriedade realista documental.
A partir da década de 50, surgiu o expressionismo abstrato, o pop art e a arte mínima. Na década de 60, surgiram a arte da terra, a arte do desempenho, e no campo da fotografia surgiu o fotorealismo.
Utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica.

Momento histórico da Arte Moderna


Após a primeira Semana da Arte Moderna, teve início a primeira fase modernista, que começou em 1922 e foi até 1930.
O Brasil vivia os últimos anos da República Velha e a economia mundial entrou em crise por causa da queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
O Modernismo não surgiu como um estilo passível a ser definido formalmente, mas como uma postura frente à história, como ansiedade de renovação artística cultural, social e política. O próprio grupo de artistas plásticos que aderira ao movimento não deixava de refletir a pluralidade e diversidade da vida brasileira.
Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o conseqüente rompimento com o passado.

Artista Pablo Picasso


Nascido na cidade de Málaga, em 25 de outubro de 1881, Pablo Ruiz Picasso – pintor espanhol naturalizado francês – tornou-se um dos mestres das Artes Plásticas do século XX, pois era ainda escultor, artista gráfico e ceramista. Seu talento foi de certa forma herdado de seu pai, professor de desenho e eventualmente pintor, e não tardou a ser reconhecido logo no início, quando o artista tinha apenas quinze anos e, surpreendentemente, seu próprio ateliê.
Co-criador do Cubismo, ao lado de Georges Braque, pintor deu um passo decisivo na instituição de uma nova crença, a de que o produtor artístico deve sempre adicionar algo novo ao real, e não meramente reproduzi-lo.
Aos 87 anos, o artista ainda tem vigor suficiente para resgatar o estilo de sua juventude. Com fôlego invejável, ele produz em sete meses 347 gravuras, retomando temas como os do circo, das touradas, do teatro, do erotismo.
O pintor falece em 8 de abril de 1973, na cidade de Mougins, na França, aos 91 anos, legando ao planeta uma vasta herança artística, cultural e existencial.

Guernica (1937) - Exposto no Museu Rainha Sofia em Madri, Espanha.

Obra de dimensões gigantescas (3,50m x 8m),  “Guernica” foi pintada por Pablo Picasso em 1937, e retrata o massacre da cidade de Guernica, na Espanha, pelo poderio militar de Adolf Hitler durante a Guerra Civil Espanhola. Muitos consideram esta a maior obra-prima de Pablo Picasso



As Senhoritas de Avignon (1907): Exposta no Museu de Arte Moderna, Nova Iorque.

Representa um bordel na cidade de Avignon, onde cinco prostitutas se exibem ao observado, e traz distorções e planos fragmentados, além de uma perspectiva plural dos objetos



A Espera – Margot (1901):

Pablo Picasso pinta o tema na diagonal, entre uma área escura e outra de cor, composta de pequenas pinceladas verdes, vermelhas e amarelas. No centro, ressalta-se o vermelho puro e a pose ambígua da mulher retratada. Bastante presente a influência do neo-impressionismo.




O que é arte Pós-Moderna?


A arte pós-moderna ou pós-modernismo é definida por alguns pesquisadores como uma arte que surgiu e permanece por conta do capitalismo contemporâneo, que se estabeleceu após a queda do Muro de Berlim e conseqüente desmoronada do sistema socialista como uma forma de governo que pudesse ser sustentada pelos governos ao redor do mundo.
A pós-modernidade, sendo a vertente cultural da sociedade pós-industrial, interliga-se estreitamente com o fenômeno da globalização, uma vez que o consumismo pretende a inserção de todas as culturas num mecanismo único com difusão dos princípios estético-estilísticos através dos meios de comunicação e da indústria da cultura.
Sendo a pós-modernidade uma época de inovações técnicas, sociais, artísticas, literárias e políticas, entre outras, opõe-se naturalmente ao Modernismo ou à Modernidade, sendo que o declínio das vanguardas deste mesmo Modernismo marca a transição entre estes dois períodos.

Momento histórico da arte Pós-Moderna


Assim como as identidades sexuais, especialmente a identidade dos gays, a morte também foi um tema bastante dominante na arte pós-moderna.O homem branco, de classe média, os artistas pós-modernos, em particular as identidades étnicas, sexuais, femininas e ambientais, serviam a um tipo social dominante.

Artista Julian Schnabel


Nascido em 26 de outubro de 1951, pintor e realizador norte-americano, pai de Vito, Stella, Lola, Cy e Olmo é considerado um dos mais originais da sua geração. Julian cantava em uma banda de rock e chegou até mesmo gravar seu primeiro album. Estudou na Houston University, Texas, entre 1969 e 1973. Até que no fim de seus estudos mudou-se para Nova Iorque onde começou a frequentar o programa de estudos e independentes do Whitney Museum of American Art em 1973-1974 e decidiu ser pintor, fixando-se na cidade de origem (trabalhando também ao mesmo tempo como cozinheiro e taxista até 1976). Suas obras são mostradas pela primeira vez em 1975, durante uma exposição no Contemporary Arts Museum de Houston. Nessa altura viaja várias vezes até à Europa. A primeira exposição individual de Julian Schnabel em Nova Iorque acontece em 1979, na Mary Boone Gallery, tornando-o uma figura importante desse neoexpressionismo nova-iorquino. A participação, em 1980, na Bienal de Veneza dá-lhe uma notoriedade internacional e a presença na exposição da Royal Academy of Arts, em Londres.

O ÊXTASE DE SÃO FRANCISCO (1980)

St. Francis in Ecstasy (1980) traz a figura do santo acompanhada de um crânio, o esboço de um torso musculoso e cacos de pratos incrustados. Schnabel conta que a inspiração dos pratos começou numa visita a Barcelona, quando ficou atônito diante dos mosaicos de louça de Gaudi, no Parque Güell. De volta a Nova York, Schnabel foi ao exército da salvação comprar uma montanha de pratos e levou um bom tempo até dominar o tectonismo das peças e aprender a aplicá-las na tela.



O Mar – (1981) pintura a óleo e louças em madeira - Exposta na Galeria Saatchi


A morte da Moda – (1978) pintura a óleo, louças sobre tela e madeira - Exposta na Galeria Saatchi